terça-feira, 8 de junho de 2010





No local das Portas do Olival, em plena cidade do Porto, edificava-se no ano de 1596 o Mosteiro de S. Bento da Vitória. Segundo a tradição, este mosteiro beneditino foi fundado sobre as ruínas da antiga sinagoga portuense. Porém, o arranque das obras iniciou-se verdadeiramente apenas em 1604



Diogo Marques Lucas, foi o autor da traça deste edifício religioso - influenciado pela fachada que Vignola compôs para a igreja jesuítica do "Gesú" de Roma, mas adaptada ao contido maneirismo português. Contudo, a sua imponência e austeridade não foram imunes às influências da movimentada e túrgida decoração barroca, pois a edificação de S. Bento da Vitória prolongou-se até à década de 90 do século XVII, vindo ainda a receber acrescentos no século seguinte.



Uma das igrejas mais importantes e significativas da arquitectura religiosa do Porto é a Igreja do Carmo. Encontra-se na mesma zona que a Torre dos Clérigos e o Jardim da Cordoaria.


A igreja tem duas fachadas: a principal de três alturas com uma grande decoração, tanto de elementos vegetais, como com janelas e nichos (nos que se vêem as imagens de São Elias e São Eliseu), está coroada por uma cruz e pelas estátuas dos Evangelistas; a fachada lateral está toda coberta de azulejos de tons azulados que representam a imposição do escapulário no Monte Carpelo.



Pertence à Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo e encontra-se encostada ao Convento e Hospital das Carmelitas. É de estilo rococó e foi construída em granito a meados do século XVIII, segundo um projecto de José Figueiredo Seixas

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